domingo, 6 de abril de 2008

O dia da UFRJ

Sexta foi tão legal! O Marlon me ligou, falando que ele e o pessoal iam pra UFRJ, pois o Gui tinha um amigo que estudava lá e que havia se proposto a dar um de guia, para que nós pudessemos conhecer melhor as coisas por lá. E eu não conhecia aquele campus, que era na Praia Vermelha.
Não sabia se ia poder ir. Fui pra aula e no final o Gui me liga, perguntando se eu ia. Falei com meus pais, e em 8 minutos eu já estava em casa, e em 13 minutos saí da mesma, e fui parar em um ônibus que segundo o motorista, passava no Rio Sul [local onde nos encontraríamos]. Ah sim, é que eu não sabia ir pra lá.
Assim que entrei no ônibus, uma passageira, que retirara sua bolsa do assento ao lado, me ofereceu o lugar para que eu me sentasse. Não recusei. A bolsa dela não estaria mais cansada do que eu naquele momento. E ela começou a puxar assunto. Eu, que não sou de economizar nas palavras, retribuí de igual maneira.
Conversa vai, conversa vem, descobri que ela conhecia minha igreja, frequentava-a, e conhecíamos pessoas em comum.
Ah, muito engraçado.. Como esse mundo é pequeno. Confessei pra ela que não sabia andar muito bem por aí, sozinha. Ando muito de metrô,mas de ônibus, eu costumo pegar sempre os mesmos, para ir sempre ao mesmo lugar. Não sou de ler a placa do ônibus, ver que passa em tal bairro e pegá-lo. Falei também que estava indo pro Rio Sul na cara e coragem. Eu já fui lá, lógico, mas nunca faço isso sozinha pq sou desligada e prefiro não arriscar me perder. E ela ficou me orientando a cada ponto importante que caracterizava o bairro que passávamos. Aprendi algumas coisas sobre a Zona Sul. Sempre que encontro barcos nos mar, quer dizer que cheguei em Botafogo. Só lá, tem vários barquinhos sobre a água.. E parece que não foi naquele dia que me perdi, graças a moça tão legal que me acompanhava.
E naquela sexta, eu queria ver meus amigos, queria conhecer a UFRJ.. E pelo visto conheci a Tânia Cristina também [nome da passageira]. Ela era professora de Literatura e Português, uma mulher bem legal e simpática. E de onde moro até o Rio Sul , fomos batendo papo e nos demos muito bem. Ficamos de rever-nos lá na minha igreja mesmo.
Marcamos a data certa e tudo mais.
E eu tive de saltar, e com mais umas 2 informações consegui chegar ao local combinado. Lá encontrei uma garota que não via há uns 3 anos, que fez parte do meu mundo imaturo e inesquecível, no qual eu aprontava e conquistava muita gente. Ela era do Santa Mônica nesse tempo, e cursava o último ano, e eu da oitava. Cara, eu pertubava ela, e o resto de sua turma. Até que me divertia com os "grandalhões".
Eu não passava de uma pirralha pertubada. Mas, isso não vem ao caso.
E depois que encontrei ela, esbarrei com uma amiga, Lolow, que eu andei também na época da oitava, mas que nunca mais havíamos nos falado. Foi bom revê-la. Em seguida vi o pessoal, e pra minha surpresa, o Marlon que havia me chamado pra ir, não estava lá. Vai entender! Ah, alegria de sempre, rever o pessoal, e é até estranho que dessa vez não demoramos muito a nos ver. Meu período de ausência deles foi menor; digo de alguns deles. E assim, fomos todos para a UFRJ, e chegando lá, o amigo do Gui foi nos mostrando cada prédio, e falando lá.. [o amigo do Gui falava mais que eu, eu acho!]. O garoto era muito gente boa.
Fui porque acho que é sempre bom conhecer os lugares. Eu não pretendo ir pra UFRJ [não por enquanto, que ACHO que quero Marketing] mas estava afim de saber como as coisas por lá funcionavam.
Os prédios lá são muito bonitos e antigos. E o último que entramos, havia uma enorme escadaria; e lá em cima, pessoas bem vestidas. Comecei a escutar sons, segui seu barulho e vi uns 3 rapazes conversando, e um deles, com uma flauta na mão. Pensei 5 vezes e resolvi ir lá pedir para que o músico fizesse um solo pra mim. O bobão ficou com vergonha e disse que ia ao banheiro. E eu conversei com os amigos deles que também eram músicos. Um era pianista, e o outro, flautista. Conversamos sobre o mundo da música , e logo mais o pianista teve de sair. E ficamos eu e o flautista num salão, conversando, até que de repente, quando vi, havia apenas nós dois falando falando e falando no meio do salão. Tentei cortar ele para ir procurar o pessoal, mas ele estava empolgado. E eu também. Só que o desconforto de perder meus amigos falava mais alto naquele momento. E para meu desespero [ lógico que estou dramatizando!] vieram uns caras de terno trancar as portas do salão, que era cheio de enormes portas. E garçons preparavam uma enorme mesa no centro daquela sala.E eu disse pro flautista, que era melhor que saíssemos de lá porque queriam arrumar o local . E consegui sair, e encontrei brecha para disvencilhar-me dele. E o pessoal estava lá fora, cercado do flautista que fugira de mim, e um fagotista. Me alegrei de não ter me perdido. Para quem não sabe, fagotista é o nome dado a quem toca Fagote, que é um instrumento bem legal, que segundo o André, o músico da vez, ele era primo do Oboé. É um instrumento de sopro, longo, e seu som é típico de trilhas de desenhos animados. É mais voltado para o grave, mas tem lá seus agudos. É da clave de Fá ou Dó.
Esse cara era mais legal ainda, e falava demais, só que eu não dei tanta atenção. E quando dava, era pouca. Mais brinquei do que conversei com este músico.
É que descobri que todos aqueles músicos estavam ali,por que iriam se apresentar logo mais num auditório ali do lado, pois estávamos na cerimônia de lançamento do livro de Niemayer. É, Oscar Niemayer. E tinha algumas coisas sobre ele, onde estávamos.
Lembrei demais da Diidi, minha amiga, que acha o Niemayer o máximo. E diz ela, que será sucessora. dele. AMÉM! E ela com certeza gostaria de estar lá. Pensei muito nela.
Só tinha músico de alto nível, e assiti um pedaço de uma apresentação de violão clássico. Fiquei totalmente arrepiada, o cara era sinistro, tocou uma parte só de harmônicos e o amigo do Gui me vira e diz que o cara nem tocava tão bem. Vai me desculpar mas o amigo do Gui tem sérios problemas. Eu estou acostumada a ver gente que toca bem, e não me impressiono com qualquer coisa não. Não quero me achar ou nada do tipo, mas conheço grandes músicos influentes, e não é um carinha que faz um dó maior com um belo sorriso que me impressionaria. Eu vi o que o cara fez e os pêlos de meu corpo se expressaram por mim. E todos eles colocaram-se de pé ao escutar ou absorver, sei lá, o som daquele violão.
Chega de metáforas!
Comprei uma briguinha boba com o amigo do Gui, e até a namorada dele ficou contra ele.
Depois de conhecermos grandes músicos [ digo isso, porque sei que não seria qualquer músico que tocaria num evento importante daqueles ] continuamos andando, e tiramos bastante foto..Comemos.. Fomos para o Rio Sul.. Não nessa ordem..
E dali em diante, foi muito bom.. Pq desfrutei de cada um de meus amigos. Depois tivemos de nos despedir.


Mas agora, depois desse relato, devo confessar-lhes que fiquei louca de ver tantos músicos, e o mundo da música é incrivelmente lindo! Lindo mesmo!

4 comentários:

Angélica Martins disse...

Com certeza se esses músicos estavam nesse evento, ''coisa pouca'' não são. E fico feliz em saber que você os conheceu, imagino como você ficou xD se controlando pra não berrar!! shauhasu E sobre você se arrepiar, sei muito bem como é,mas comigo é principalmente com vocais bem feitos! *.*

Gostei dos detalhes xD

Beijos :*

Gui disse...

Marcia!!!

ri muito com teu post...
tu consegue passar a mesma emoção de vc contando...
eu leio imaginando vc falando tudo que tá escrito...

aparece aqui em casa no fim de semana pq parece que vai ter coisa em todos os dias e eu quero muito te ver!!!

Pitter disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
- Peter disse...

HAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHHA
Essa foi uma das únicas postagens que me prenderam Márica..HAHA
Você escreve muita coisa e acaba cansando. Mas esse eu consegui ler, porque me prendeu..
Sei lá foi uma coisa gradualmente, que foi aumentando a adrenalina e a gente fica doido pra saber o que aconteceu depois..HAHAHAHAH

E eu não fui porque achei que você não fosse..mas isso você já sabe né..HAHA